terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Seminário Internet Mais Segura
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
De volta...
Foram anos em silêncio. Vou tentar publicar, com alguma frequência, alguma reflexões.
Fica a promessa, vou tentar!
Abreijos!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
A escola do futuro..
Em Filadélfia e com o "dedinho" do Sr. Bill Gates.
O "nosso" trabalho da SAGE...
A questão da exclusão está aqui bem patente... o filme impõe uma reflexão.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Os estudantes de hoje...
O vídeo começa com um pensamento de 1967, do filósofo Marshall McLuhan : “As crianças de hoje ficam perplexas quando entram no ambiente do século XIX que ainda caracteriza os estabelecimentos de ensino onde a informação é escassa, mas ordenada e estruturada em fragmentos, padrões classificados e agendas.”
Deixo o vídeo com uma breve tradução. Agora é só manter a atenção:
“Se estas paredes (das salas de aula) pudessem falar, o que poderiam dizer? Se os estudantes aprendem pela prática, o que aprendem nas escolas? É claro, que as paredes não falam, mas os estudantes falam. Dizem que as suas turmas têm, em média, 115 alunos. O nome dos alunos é conhecido por 18% dos professores. São lidos 49% dos documentos propostos aos estudantes, que consideram que apenas 26% deles são relevantes para suas vidas. Centenas de dólares são gastos com livros que não são lidos. São lidos 8 livros por ano, além de 2.300 páginas na web e mais de mil perfis em sites de comunidades sociais. Eles escrevem 42 páginas de trabalhos por semestre e mais de 500 páginas de mensagens de correio eletrónico. Dormem 7 horas por noite, gastam 1,5 hora a ver TV, 3,5 horas navegando na net, ouvem música 2,5 horas por dia, ficam duas horas ao telefone, 3 horas na sala de aula, 2 horas a comer, mais duas a trabalhar e três a estudar. Isso totaliza 26,5 horas no dia. Isso é possível por eles serem “multitarefa”. Após a licenciatura eles somam vinte mil dólares de dívidas. E consideram-se uns felizardos, pois mais de 1 bilhão de pessoas ganham menos de um dólar por dia e os portáteis que eles levam às salas de aula custam mais do que muitas pessoas ganham por ano. Quando eles se formarem, provavelmente terão empregos que não existem enquanto estudam. Eles não criaram os problemas, mas estes são problemas deles. Algumas pessoas sugerem que a tecnologia pode-nos salvar, outros que a salvação virá somente pela tecnologia. Contudo, nem sempre os notebooks levados para as salas de aula são utilizados para actividades de aprendizagem.”
Para concluir, diz que o grande benefício de escrever nas lousas é que o professor se move!
Estes textos são baseados num documento colaborativo do qual participaram mais de duzentos estudantes de Introdução à Antropologia Cultural.
Este vídeo é contributo à discussão sobre métodos de ensino. Não consigo responder, de como esta revolução pode acontecer. Quando olhos para eles (alunos), questiono-me.
Apenas sei que continuarei a dar o meu contributo... são eles o meu élan!
terça-feira, 8 de abril de 2008
É a vida... bela!
Aqueles que realmente me conhecem, sabem que vivo a escola com intensidade, com emoção e dedicação. Ela faz parte das minhas vivências desde os meus 11 anos. É algum tempo!
Vou falar da minha escola...
Ontem, na sequência da Semana Acção Global para a Educação (SAGE), mantive com a minha turma de Área de Projecto um diálogo fantástico, de abertura completa dos alunos. Sem receios falaram abertamente o que pensavam da turma, dos colegas, dos "grupos" que se constituem, das relações interpessoais... foi muito giro. Parabéns e obrigado, 9ºA.
Esta semana inauguramos, na sala de professores, um novo espaço. Na antiga sala de fumo, criou-se uma "área" tecnológica, onde a Equipa Formação e TIC (EFT), se disponibilizará para orientar/ (in)formar os professores no âmbito das novas tecnologias. De facto, tem a grande particularidade de permitir aos colegas "mexer" na tecnologia, seja no eBeam, na criação do blog, no uso de software livre... no fundo pretende-se criar momentos de formação informais e individualizados.
Considero que a equipa EFT não deveria ter esta designação. Deveria chamar-se Os Fantásticos! É óbvio que não falo por mim :).
Sinceramente, vocês são fabulosos. Sempre prontos a ajudar, disponíveis, com as cabeças frescas, as ideias ainda estão no "ar" e vocês já estão a agarrá-las!
Considero que o nosso primeiro objectivo foi alcançado. Contaminar! Na escola "respira-se" tecnologia. Não acham? Vamos continuar a nossa luta... o 2º round começou!
sexta-feira, 21 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
Skoool.pt
A Câmara Municipal de Castelo Branco e a Intel Corporation vêm desenvolvendo um projecto para a implementação da tecnologia skoool™ em língua portuguesa para a aprendizagem digital na Rede, uma ferramenta educativa de soluções multimédia criada pela Intel® Innovation Centre para o seu uso no campo das ciências e da matemática quer por professores quer por aluno.
O projecto skoool é dirigido tanto a docentes como a alunos e suas famílias. O seu manejo simples, a coerência do seu desenvolvimento e a absoluta adaptabilidade do seu desenho, fazem do skoool.pt uma ferramenta educativa privilegiada que, baseada na potencialidade e especial motivação que oferecem as novas tecnologias, é ao mesmo tempo totalmente compatível com qualquer metodologia em uso."
Consultado em: 14 de Março em http://www.skoool.pt/
domingo, 2 de março de 2008
A Web 2.0
Basicamente o vídeo apresenta o impacto da Web 2.0, onde facilmente qualquer cibernauta identifica alguns serviços que nos transportaram para esta nova realidade.
Palavras para quê... vamos ver.
Implementar TI nas Escolas
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Cultura Lúdica Digital Infantil e Aprendizagem Escolar...
Numa conversa exploratória das brincadeiras que gastam o tempo em que a Vera não está ocupada nos trabalhos da escola ou com ela relacionados, da casa e da sua provisão pessoal, fiquei a saber que não gasta esse seu tempo livre muito preocupada com bonecas, brincadeiras de movimento e, consequentemente, viradas para o exterior da casa, jogos com amigos e passeatas, à laia do que fizeram as crianças com os onze anos dela durante milénios.
A Vera gosta muitíssimo de ver televisão, toda a televisão que quer e tem a qualquer hora à distância de um zaping, e de brincar com o telemóvel, com as configurações e reconfigurações que pode fazer neste aparelho verdadeiramente mágico para todos, colorindo-o com sons de todas as espécies, importando ou construindo-lhe ecrãs dignos dos mais belos planos de um qualquer badalado filme, compondo, recompondo, guardando como modelo, enviando e reenviando todo um mundo de mensagens construídas numa nova linguagem, indecifrável para os seus adultos e a esmagadora maioria dos outros adultos exteriores ao seu mundo familiar.
Para além daquelas duas actividades que ocupam uma boa parte do tempo verdadeiramente livre da Vera – tempo dela, para dele fazer uso discricionário e, concomitantemente, o que mais prazer lhe dá – passa, de quando em vez, pelo computador para jogar um pouco, mostrando, significativamente, alguma tristeza na expressão facial com que reagiu ao comentário lateral da mãe para referir o facto de não ter, ainda, acesso à Internet.
Foi, por fim, gostosamente que me falou do seu ipod, nano pelo tamanho, que não pela imensidão de músicas que pode guardar, artefacto que, não raras vezes, usa em simultâneo com um ou outro dos antes referidos, o que lhe agrada, sobretudo pela absoluta envolvência no mundo lúdico que a fascina e em que, assim, pode mergulhar completamente.
Todavia, o primeiro dos ofício da Vera é o de aluna. Como o é, também, o de todas as demais crianças portadoras deste background lúdico onde se espelha a era do digital em que estamos mergulhados de uma forma irreversível e que, por isso, temos de agarrar definitivamente.
A escola, mais do que não ignorar esta realidade, está obrigada a empenhar o melhor do seu imenso saber para agarrar com unhas e dentes estas novas vias de ensino-aprendizagem que lhe entram portas adentro e que, indubitavelmente, podem trazer estímulo e consequentes resultados ao seu desempenho.
Como projectar, contextualizar e integrar tudo isto?
Alberto Nídio
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Dias de chuva
Sabe-se que se existe pelos outros, como num noticiário. Por aquilo que de nós pensam ou sentem, por aquilo que amamos ou desamamos, pela falta ou pelo cansaço que os outros em nós provocam.
Agora, à parte de filosofias, triste é darmos por nós berrando um NÃO (maiúsculo como este) a um ciganito que vende pensos estendendo o olhar na mão direita iluminada pelos semáforos. Existencialmente desanimador é perder a calma pela infracção de tráfego de um próximo que cai em nós, sempre inevitável como um novo dia.
Com tanto curso de formação profissional em calçado e vestuário, em inseminação artificial e semi-condutores, em qualidade de e para, poder-se-iam ministrar cursos intensivos para se existir melhor. Talvez então conseguíssemos descontraidamente gratificar ou não gratificar o arrumador de carros com parcimónia e sabedoria, compreender a observação da autoridade, ripostar sem exaltação ao burocrata, fintar com elegância o ex-toxicodependente que angaria fundos sem fundo.
Talvez assim chovesse menos, com num beijo ou numa Graça.